Guilherme Marchewsky faz reflexão sobre paz na cidade
Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Brusque de quinta-feira (21), o vereador e presidente da casa, Guilherme Marchewsky (PMDB), manifestou-se na tribuna sobre a sustentabilidade da cidade. Ele disse que ao buscar elementos sobre o tema encontrou no site da Rádio Cidade uma enquete perguntando O que você espera de 2013?, sendo que 41% das pessoas que responderam disseram que esperam paz.
“E então fiquei pensando: o que é preciso fazer para que a população tenha paz? Hoje, em Brusque, temos registradas no Detran 85 mil placas de veículos e entre as coisas que tiram a paz das pessoas estão as buzinas, o som alto, a instalação de comércios que exploram atividades indevidamente em locais residenciais, festas com excesso, descuido e imprudências. Enfim, sempre tem algo que nos incomoda e constatei que o que falta é alteridade”, disse ele.
Para Marchewsky, a partir do momento que uma pessoa promove a paz, alguém deve promovê-la também. Ou, pelo menos, deveria ser dessa forma. “Entretanto, não é isso que vemos. Diante da quantidade de veículos que temos na cidade, por exemplo, o que costumamos presenciar é que em uma vaga onde cabem dois veículos se estaciona apenas um, porque as pessoas não pensam no outro. E somente, a partir do momento que as pessoas perceberem que o outro também tem o direito de estacionar, que também tem direito ao sossego, é que as coisas ficarão melhores”, refletiu.
Marchewsky observou que existem leis, mas é preciso colocá-las em prática. “Temos a lei municipal nº 107/2004, o código de posturas do município e a lei complementar nº 139/2008, mas falta fazer com que o poder público e a sociedade as apliquem de maneira correta. O que mais preocupa é que quando se procura a Polícia Militar, a Guarda Municipal ou a Polícia Civil, muitas vezes eles não têm como aplicar a lei de maneira incisiva porque a lei não prevê punição e apenas orientação”, destacou.
Com isso, avaliou o presidente da Câmara, a polícia encontra dificuldades para fazer manter a ordem. “Nesse sentido, gostaria de mobilizar a sociedade para que venha junto conosco encontrar uma solução. Não queremos que as pessoas deixem de fazer festas, e sim que cada um continue fazendo suas confraternizações respeitando o espaço do outro. Para terminar, deixo aqui uma frase para ficar de reflexão: é muito triste você olhar para o mundo e não reconhecer mais o lugar onde pertence”, salientou o vereador.